sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Vamos descobrir o que a VALE retira do solo de Parauapebas e quanto vale. Vamos cobrar nossos direitos.

O ISOLAMENTO
TRIBUTÁRIO DE PARAUAPEBAS


SEMPRE deixado para depois, agora é o momento de enfrentarmos a VALE. Agora que sua ferrovia burramente corta nossa cidade e seus repasses caem mês a mês. Damos muito mais que recebemos. Fica ruim quando sabemos que sua licença ambiental, apesar de ter sido conseguida em Brasília, é condicional. Vamos buscar estes condicionantes e recuperar a dignidade de Parauapebas.





Murilo Ferreira declarou hoje que esta mais confiante sobre os preços do minério de ferro. Gostaria de saber de onde tira tanta confiança. Os obstáculos para quem quiser entende-lo são a desvalorização acentuada da moeda chinesa e o aumento sistemático e com firme tendência de alta do dólar, que chegou na casa dos R$3,40. Não consigo ver cenário  bom para quem vive de exportações como a  VALE. TODA vez que ingressa recursos no pais, tem menos real por dólar.

O problema é a crise interna da China, que a obriga cada vez a exportar mais e importar menos. Atribui este peso a sua moeda e a forte desvalorização imputada frente ao dólar e a todas as moedas de seus parceiros comerciais, invertendo o fluxo de capitais atual.

Localmente sabemos das dificuldades da VALE. Impondo uma politica de arrocho sobre Parauapebas e o estado do Pará, a VALE  exporta o que bem entende, totalmente livre de quaisquer controle de Estado.

Para se ter uma ideia, até sua licença ambiental para construir uma ferrovia dentro da planta urbana de Parauapebas, ela ignorou as regras da federação e a buscou com condicionantes,  no IBAMA de Brasília. Tal seu desprezo pela localidade que lhe serve com bilhões em produção  mineral.
Ouvi de um candidato a prefeito:

- “temos que controlar o que a VALE retira e exporta do nosso solo. Seus repasses ao município são ridículos, frente sua capacidade de produção e exportação. O que  a VALE produz mesmo em Parauapebas? Quantas toneladas são retiradas daqui e os valores repassados são  aquilo mesmo?”

Para uma empresa do porte da VALE, apesar do repasse mensal, ela nos da muito pouco. Com uma licença ambiental condicional, precisa dar mais. E vamos buscar este mais, porque estamos parados no tempo, compreendemos ter e viver numa cidade completamente insustentável. Quando a VALE parar, Parauapebas morre.

E não queremos isto, nem nossa sociedade, nem a VALE. Temos  recursos e riquezas. Vamos propor elementos novos para a VALE nos ajudar a obter. Será uma relação de alto nível, mesmo porque, representando o que representa a VALE tem seus parceiros e adversários.

A licença é condicional e mesmo com o governo central sendo seu mais importante sócio, ela deve explicações a sociedade.


A VALE pode ser parceira ou adversaria. De 220 mil pessoas e suas necessidades, agora largados a míngua. O mundo e os investidores jamais vão  apreciar serem parceiros de quem não  se importa com o ser humano e mente nas suas digressões jornalísticas. Ninguém fala a verdade sobre a VALE no Brasil. Porque? Vamos explicar aqui na próxima postagem.

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