Exclusiva: realmente a VALE não pode tem muito
espaço para valorizar seu minério, a não
ser deter a excessiva produção e estocagem. O mercado sabedor da disponibilidade
não valoriza, em conjunto com os determinantes econômicos de formação de preços atual.
As cidades onde existem minas deveriam
dispor de legislação local que controle
ou limite a capacidade de produção e embarque. É de seu interesse especifico
a continuidade ou não de uma politica de produção que retarde ou acelere a
exaustão de determinada operação. O
ritmo da extração determina o tempo de exploração dessa ou daquela mina.
Por Marcelo
Villela, março 3rd, 2016, 0:34 -
O presidente da Vale, Murilo
Ferreira, disse nesta quarta-feira, 2, que não há como prever como será a
recuperação do preço do minério de ferro, que está em baixa no mercado
internacional, o que levou a mineradora a anunciar, na semana passada, um prejuízo
líquido de R$ 44,213 bilhões, em 2015. “Essas coisas de preço, só quem tem bola
de cristal para saber”, declarou Murilo Ferreira.
Questionado se acredita que os
preços vão melhorar, ele respondeu: “(O preço) já melhorou estes dias, vocês
devem estar acompanhando”. Ele, no entanto, não quis fazer previsões para os
preços nos próximos meses, reiterando que só com bola de cristal.
Murilo Ferreira também não quis
falar sobre os prejuízos da empresa em 2015 nem respondeu se acredita que a
mineradora reverterá este dado negativo. “Não posso falar sobre resultados da
empresa”, desconversou.
As declarações do presidente da
Vale foram dadas no Palácio do Planalto, após participar de cerimônia de
assinatura de acordo para indenização das vítimas de Mariana (MG) e recuperação
das cidades atingidas pelo estouro da barragem da Samarco Mineradora, cujos
donos são a Vale e a anglo-australiana BHP.
A queda dos preços internacionais
do minério de ferro e a menor demanda por parte da China afetaram grandes
siderúrgicas e mineradoras em todo mundo. No Brasil, o cenário foi agravado
pela crise econômica e atingiu em cheio grandes companhias, como Vale,
Usiminas, CSN, Gerdau e a divisão de mineração e siderurgia do grupo
Votorantim.
Fonte:
IstoÉ Dinheiro
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