domingo, 6 de março de 2016

Ainda o preço do minério de ferro




Exclusiva:  realmente a VALE não pode tem muito espaço  para valorizar seu minério, a não ser deter a excessiva produção e estocagem. O mercado sabedor da disponibilidade não valoriza, em conjunto com os determinantes econômicos de formação de  preços atual.
As cidades onde existem minas deveriam  dispor de legislação local que controle  ou limite a capacidade de produção e embarque. É de seu interesse especifico a continuidade ou não de uma politica de produção que retarde ou acelere a exaustão de determinada operação.  O ritmo da extração determina o tempo de exploração dessa ou daquela mina.











Por Marcelo Villela, março 3rd, 2016, 0:34 -
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse nesta quarta-feira, 2, que não há como prever como será a recuperação do preço do minério de ferro, que está em baixa no mercado internacional, o que levou a mineradora a anunciar, na semana passada, um prejuízo líquido de R$ 44,213 bilhões, em 2015. “Essas coisas de preço, só quem tem bola de cristal para saber”, declarou Murilo Ferreira.

Questionado se acredita que os preços vão melhorar, ele respondeu: “(O preço) já melhorou estes dias, vocês devem estar acompanhando”. Ele, no entanto, não quis fazer previsões para os preços nos próximos meses, reiterando que só com bola de cristal.
Murilo Ferreira também não quis falar sobre os prejuízos da empresa em 2015 nem respondeu se acredita que a mineradora reverterá este dado negativo. “Não posso falar sobre resultados da empresa”, desconversou.

As declarações do presidente da Vale foram dadas no Palácio do Planalto, após participar de cerimônia de assinatura de acordo para indenização das vítimas de Mariana (MG) e recuperação das cidades atingidas pelo estouro da barragem da Samarco Mineradora, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP.

A queda dos preços internacionais do minério de ferro e a menor demanda por parte da China afetaram grandes siderúrgicas e mineradoras em todo mundo. No Brasil, o cenário foi agravado pela crise econômica e atingiu em cheio grandes companhias, como Vale, Usiminas, CSN, Gerdau e a divisão de mineração e siderurgia do grupo Votorantim.
Fonte: IstoÉ Dinheiro

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