quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Ajustes e Lucros num momento de grande oferta do minério de ferro.

LUCROS E CRESCIMENTO
DA VALE
Governos locais no sudeste do Pará, desconfiam. Reunidos, eles interpelam a empresa, que repassa cada vez menos CEFEM.



A Reuters anuncia que a  mineradora Vale  obteve um lucro liquido de 5,144 bilhões de reais no segundo trimestre de 2015.
Os três últimos trimestres foram de perdas para a companhia mas em 2014, ela obteve um lucro  de 3,187 bilhões de reais no mesmo período.
Neste intervalo ela obteve empréstimo do BNDES para fechar seu caixa.
Avaliados em dólares, o lucro liquido de 1,675 bilhão, enquanto o mercado estimava tal lucro em 408 milhões. Erram feio e atiraram longe.
O Ebitda ajustado da companhia, importante indicador da geração de caixa, somou 6,817 bilhões de reais no segundo trimestre, ante 9,136 bilhões no mesmo período de 2014.
Podemos deduzir que a VALE continua muito bem, obrigada. Apesar dos esforços sérios e profissionais de se desfazer de ativos, que julgamos importantes e feitos no afogadilho. Entendíamos serem ativos estratégicos, e não valia a pena desfazer dos mesmos para pagar dividendos  ou manter performance no mercado secundário de ações.
Mas é mais do que isto. Precisamos fornecer melhores explicações a prefeitura de Parauapebas, para justiçar a violenta queda de arrecadação do CEFEM, em mais de 50 por cento. Afundando a cidade e a região numa crise ainda maior, pois o minério é a única fonte de renda da região.
Autoridade locais estão em reuniões constantes, buscando explicações porque os embarques não se reduzem e os valores estão sempre mais baixos, enquanto se vem este lucro enorme no ultimo trimestre. Explicações, explicações.


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