sábado, 15 de agosto de 2015

A destruição da floresta e do seu povo continua.

MINA DE NÍQUEL
ONÇA PUMA.
A VALE, maior predadora do meio ambiente no estado do Pará,  perde novamente. Aldeias indígenas e meio ambiente dilapidados.






EM COMUNICADO A IMPRENSA, a predadora comunica que  recorreu da decisão do desembargador  Souza Prudente,  do Tribunal Regional  Federal da 1a região, que a obrigou a suspender as  atividades de mineração da mina de níquel de Onça Puma, no Pará. Segundo a decisão, as atividades teriam  que ficar suspensas até a  predadora comprovar que medidas de compensação para os índios da região tenham sido implementadas.

Em caráter liminar a pedido  do MP, a predadora teria que depositar em juízo , um milhão de reais para cada aldeia atingida, até a implementação definitiva de medidas compensatórias.

“- estamos cumprindo a ordem judicial e estamos parados. Aguardamos uma decisão favorável para restabelecer nossas atividades”, comunicou  o porta voz da empresa ao mercado.

Como maior produtora de minério de ferro do mundo, a VALE  também é uma das maiores em níquel, com diversas plantas pelo mundo afora.

Desde 6 de agosto que a decisão foi tomada, sendo a mineradora comunicada somente  ontem (14/08/15).

A VALE informa que esta licenciada pela  SEMAS paraense, mas nada pronuncia sobre as condicionantes de sua licença ambiental.

Reclama dos índios e das tribos da região, que a impediria de exercer a plena exploração e serviços, sempre exigindo mais dinheiro. Na verdade, todos os repasses são condicionantes, mas acontece de forma generalista, para todos, indígenas e não indígenas. O que não consideramos correto. Se há alguém sendo prejudicado no Pará, são  especialmente os índios, proprietários ancestrais de tudo.

Sempre a VALE alega diálogos  de alto nível e respeitosas com as tribos. Localmente não é isto que vemos. Mas sim uma depredação desenfreada ao meio ambiente tanto natural quanto social e humano.

Esta paralização deveria servir de exemplo as comunidades e políticos da região de exploração da VALE.


 Afinal com Licença  Ambiental Condicional, ela deveria investir muito mais na região de onde retira sem quaisquer  impedimentos, bilhões em recursos naturais não renovais. Que justiça seja feita!

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