sábado, 3 de março de 2018

Grande VALE



Por Marcelo Villela, março 2nd, 2018, 0:01 - LINK PERMANENTE









 

 “Tornar a Vale uma empresa mais previsível”. Este é o objetivo da atual administração da empresa, segundo o CEO, Fábio Schvartsman, ao comentar os bons resultados obtidos em 2017, quando foi registrado um lucro líquido de US$ 5,5 bilhões, US$ 1,5 bilhão a mais do que em 2016.  O fluxo de caixa livre somou US$ 8,604 bilhões em 2017, (maior nível desde 2011), o que permitiu uma redução de US$ 6,899 bilhões na dívida líquida, que ficou em US$ 18,143 bilhões no final de 2017.

A expressiva geração de caixa, segundo Schvartsman, foi possibilitada pela redução significativa da dívida líquida, devido à melhor realização de preços, disciplina rigorosa na alocação e melhora marginal nos resultados dos ativos de níquel e cobre. Os investimentos realizados pela companhia, em 2017, somaram US$ 3,848 bilhões, o menor nível desde 2005, o que também contribuiu para a maior geração de caixa livre. Em termos de dívida líquida, a meta da empresa é chegar a um nível de US$ 10 bilhões em curto prazo.

O CEO disse que 2017 foi “o ano da inflexão para a Vale. Demos início a ambiciosas mudanças em eficiência, gerenciamento de custos e governança corporativa. Estamos construindo as bases para diversificar a geração de caixa, melhorando a performance dos ativos que temos hoje e reduzindo, consequentemente, a dependência ao minério de ferro”. O Ebitda ajustado da Vale para o segmento de minerais ferrosos em 2017 foi de US$ 13,192 bilhões, ou 26% maior do que em 2016. Este valor significa cerca de 86% do Ebitda total ajustado da companhia, que foi de US$ 15,338 bilhões.Em função dos resultados de 2017, a Vale anunciou que distribuirá R$ 4,7 bilhões aos acionistas, na forma de juros sobre capital próprio, o que já foi aprovado pelo Conselho de Administração. Os valores serão pagos em março de 2018.Fonte: Brasil Mineral

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