Por Marcelo Villela, março 2nd, 2018,
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“Tornar a Vale uma empresa mais previsível”.
Este é o objetivo da atual administração da empresa, segundo o CEO, Fábio
Schvartsman, ao comentar os bons resultados obtidos em 2017, quando foi
registrado um lucro líquido de US$ 5,5 bilhões, US$ 1,5 bilhão a mais do que em
2016. O fluxo de caixa livre somou US$ 8,604 bilhões em 2017, (maior
nível desde 2011), o que permitiu uma redução de US$ 6,899 bilhões na dívida
líquida, que ficou em US$ 18,143 bilhões no final de 2017.
A expressiva
geração de caixa, segundo Schvartsman, foi possibilitada pela redução
significativa da dívida líquida, devido à melhor realização de preços,
disciplina rigorosa na alocação e melhora marginal nos resultados dos ativos de
níquel e cobre. Os investimentos realizados pela companhia, em 2017, somaram
US$ 3,848 bilhões, o menor nível desde 2005, o que também contribuiu para a
maior geração de caixa livre. Em termos de dívida líquida, a meta da empresa é
chegar a um nível de US$ 10 bilhões em curto prazo.
O CEO disse que 2017 foi “o ano da
inflexão para a Vale. Demos início a ambiciosas mudanças em eficiência,
gerenciamento de custos e governança corporativa. Estamos construindo as bases
para diversificar a geração de caixa, melhorando a performance dos ativos que
temos hoje e reduzindo, consequentemente, a dependência ao minério de ferro”. O
Ebitda ajustado da Vale para o segmento de minerais ferrosos em 2017 foi de US$
13,192 bilhões, ou 26% maior do que em 2016. Este valor significa cerca de 86%
do Ebitda total ajustado da companhia, que foi de US$ 15,338 bilhões.Em função
dos resultados de 2017, a Vale anunciou que distribuirá R$ 4,7 bilhões aos
acionistas, na forma de juros sobre capital próprio, o que já foi aprovado pelo
Conselho de Administração. Os valores serão pagos em março de 2018.Fonte:
Brasil Mineral
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