terça-feira, 27 de outubro de 2015

Commodities continuam em queda. E o Brasil?



Bovespa fecha em queda, pressionada por desvalorização de commodities
Dólar terminou com baixa de 0,51%, a R$ 3,8969 na venda.








 Noticia Local – Parauapebas - Paulo  - Exclusiva Consultoria
A situação da VALE merece atenção especial: denunciada as bolsas globais e players mundiais de proteção ambiental, seguramente terá sua obra da ferrovia Canaa a São Luiz interditada. Vereadores de Parauapebas estão propondo a revisão das licenças e pedem novas analises e revisão dos projetos. questionam as explosões e seu controle e exigem mais estudos sobre o subsolo jovem da região. O Rio Parauapebas esta secando. Vejam as fotos retiradas hoje da obra: um absurdo que esta concessão possa ter sido feita pelo municipio de Parauapebas ou o Estado do Pará. Mais de 20 mil pessoas sem agua por culpa dos erros dessa obra. Máquinas e pressa destruiram a lagoa de reserva da comunidade do Jardim Tropical. Na próxima postagem daremos detalhes. Documentação segue o mundo.







 

Puxada novamente pelo desempenho negativo de ações ligadas a commodities como Petrobras e Vale, o Ibovespa caiu 0,35% ao término da sessão desta terça-feira (27), aos 47.042 pontos. Foi a terceira queda consecutiva da bolsa brasileira, que acompanhou o mercado exterior.

A Bolsa de Valores de São Paulo operou instável hoje. Às 15h, o Ibovespa caía 0,92%, aos 46.774 pontos, pressionado pelas ações da Petrobras, que desvalorizavam mais de 3%, e da Vale, que caíam mais de 5%. Liderava as baixas a Tim, com desvalorização de mais de 8%.

A expectativa quanto à decisão do Fed sobre os juros dos EUA influenciou a Bovespa. O mercado espera que os juros americanos sejam mantidos perto de zero na quarta-feira, em meio a preocupações com a possibilidade de a fraqueza na economia mundial, sobretudo na China, contaminar a recuperação da economia dos EUA.

O destaque positivo ficava com as ações da Embraer, que subiram 4,74%, para R$ 27,84. No lado negativo do pregão, a Vale (VALE3, R$ 16,93, -5,21%; VALE5, R$ 13,93, -3%) deu continuidade à derrocada da véspera. A Petrobras também teve recuo significativo, com seus papeis ordinários (PETR3) caindo 3,95%, a R$ 9,23, enquanto os preferenciais (PETR4) tinham desvalorização de 3,57%, a R$ 7,57.

Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 0,81%, aos 47.209 pontos, diante da devolução de ganhos de ações de bancos e da Petrobras, além da pressão de Vale e das bolsas americanas.



 Dólar caiu 0,5% nesta terça-feira, em meio a incertezas locais e a expectativas sobre o Fed.

O dólar fechou em queda nesta terça-feira devido às incertezas locais e também de olho na decisão do Fed. A moeda norte americana caiu 0,51%, a R$ 3,8969 na venda.

Por volta de 14h50, a moeda caía 0,34%, cotada a R$ 3,9032 na venda. 

Na abertura, o dólar subiu 0,31%, a R$ 3,929. Às 10h30, caía 0,19%, a R$ 3,909. Às 11h59, subia 0,21%, a R$ 3,9252. Às 13h40, caía 0,421%, a R$ 3,9002.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, com oferta total de até 10.275 contratos. Até agora, o BC já rolou US$ 8,705 bilhões, ou cerca de 85% do lote total, que corresponde a US$ 10,278 bilhões.

Na segunda-feira, o dólar subiu 0,67% a R$ 3,9167 na venda.

Crescimento do Reino Unido desaponta e bolsas fecham em queda na Europa
Nesta terça-feira, o mercado de ações europeu fechou em queda pelo segundo dia seguido. O crescimento registrado pelo Reino Unido no terceiro trimestre deste ano ficou abaixo do esperado, tirando o ânimo dos investidores, que ainda se debruçaram sobre a divulgação dos lucros de algumas empresas do continente.

O índice de blue-chips (ações consideradas de primeira linha, com alta liquidez) da zona do euro Euro Stoxx 50 encerrou com queda de 0,9% aos 50 3.384. Ontem, o índice caiu 0,3%, aos 3.416 pontos.
No Reino Unido, o PIB subiu 0,5% no terceiro trimestre, abaixo das principais previsões que corriam no mercado e da alta de 0,7% registrada no trimestre anterior.

Em Londres, o FTSE 100 Londres perdeu 0,8% aos 6.366 pontos. A gigante petrolífera BP anunciou mais cortes em meio a queda do preço do barril. A companhia planeja agora que o barril volte ao patamar de US$ 60 até 2017; as ações da empresa terminaram com queda de 1,1%.

Também pesou contra as bolsas o declínio nos preços das commodities - o petróleo nos EUA perdia mais de 2% no dia - e novos dados fracos sobre a economia da China, onde os lucros diminuíram 0,1%, mantendo o pessimismo dos economistas.

As pressões sobre as commodities também atingiu as mineradoras. Glencore, BHP Billiton e Anglo American registraram fortes perdas.

Em Frankfurt, o DAX fechou com 10.694 pontos, queda de 1%. Já em Paris, o CAC 40 desceu a 4.853 pontos, com menos 0,9%. O IBEX 35, em Madri, encerrou com 10.327, perda de 1,5%, enquanto o FTSE MIB, de Milão, caiu 1,2%, aos 22.370 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, diminuiu 1,9% aos 5.310 pontos.

Apesar do recuo desta terça-feira, o mercado europeu se encaminha para o maior ganho mensal desde janeiro, impulsionado pelas especulações sobre mais estímulos do Banco Central Europeu e pelo corte de juros na China.

Bolsa de Xangai sobe 0,14%; Tóquio cai 0,90%
As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta terça-feira, com exceção de Xangai. O índice Xangai Composto subiu 0,14% aos 3.434,34 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei 225 fechou em queda de 0,90% aos 18.777,04 pontos; em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,15% aos 23.081,43 pontos; em Seul, o Kospi teve queda de o,17% aos 2.044,65 pontos; em Cingapura, o Straits Times registrou perda de 0,69% aos 2.044,65 pontos; e em Taiwan, o Taiwan Weighted caiu 0,50% aos 8.701,32.

No encerramento em Sydney, o índice S&P/ASX 200 perdeu 0,03%.

O mercado reagiu aos dados publicados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês), informado pela agência de notícias estatal Xinhua, de que o lucro das maiores empresas do setor industrial da China teve declínio marginal de 0,1% em setembro ante igual mês do ano passado, depois de apresentar forte queda anual de 8,8% em agosto.

De acordo com a agência Xinhua, os ganhos de companhias da indústria chinesa com receita anual superior a 20 milhões de yuans (em torno de US$ 3,1 milhões) totalizaram 535,8 bilhões de yuans em setembro.

Na segunda-feira, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, em reação à última rodada de medidas de estímulo da China, que cortou juros bancários.
por Pedro Leite

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