VALE, PETROBRAS?
MURILO FERREIRA saiu do conselho
da Petrobras. Empresa que o convidou para ser seu Presdiente, cedeu aos
interesses maiores da mineradora. Que passa por uma situação complicada e difícil.
A VALE esta perdendo. Vive um momento que requer atenção, compromisso e
responsabilidade. Desafiada pela crise da China, pela perda de Simandou e por
pressões recorrentes de fazer caixa para pagamentos imediatos, seus embarques
continuam a toda.
Mas porque Ferreira se afasta da
Petrobras justo neste momento em que a petroleira precisa tanto de conhecimentos
gerenciais comprovados? O mercado até que desconfia, mas vamos esperar.
Ferreira achou que faltou
consideração da diretoria com os conselheiros e visão sobre gravidade da crise
SAMANTHA LIMA
17/09/2015 - 09h00 - Atualizado 17/09/2015 09h00
Na segunda-feira, Murilo Ferreira surpreendeu ao
comunicar seu pedido de licença da presidência do conselho de administração da
Petrobras. Muito se especulou sobre a sua decisão. Mas dois motivos foram
cruciais para o desfecho:
- não gostou de saber, pela imprensa, que a
abertura de capital da BR Distribuidora fora adiada. A decisão foi tomada pelo
conselho de administração da subsidiária e não comunicada ao conselho da
empresa mãe (Petrobras), da qual era o comandante. Ferreira cobrou satisfação
do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, o que gerou desgaste entre ambos.
Curioso é que, conforme EXPRESSO antecipou no final de agosto, Ferreira foi
contra a abertura de capital da BR por achar que seus bens não haviam sido
devidamente avaliados.
- não gostou quando Bendine afirmou ter feito os cortes necessários para cumprir o plano anual de avanço de nível de 39 mil funcionários em agosto, ao custo de R$ 400 milhões. Apesar do plano ter sido aprovado, Ferreira ficou inconformado com a manutenção da promoção dos servidores num período de crise financeira aguda da Petrobras.
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