segunda-feira, 1 de maio de 2017

VALE, muito forte



Vale registra lucro 25% maior no 1º trimestre, para R$ 7,891 bilhões
Em dólares, o lucro foi de US$ 2,49 bilhões ante lucro de US$ 1,78 bilhão em 2016, levemente abaixo das projeções compiladas pelo InfoMoney 





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SÃO PAULO - A Vale (VALE3;VALE5) divulgou resultado do primeiro trimestre de 2017, registrando alta do lucro líquido de 25% na comparação com os primeiros três meses do ano passado, passando de R$ 6,311 bilhões para R$ 7,981 bilhões, com a ajuda de uma maior produção de minério de ferro, informou a companhia nesta quinta-feira. Em dólares, o lucro foi de US$ 2,49 bilhões ante lucro de US$ 1,78 bilhão em 2016, levemente abaixo das projeções compiladas pelo InfoMoney, de US$ 2,63 bilhões (veja mais clicando aqui). 

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu para R$ 13,523 bilhões, alta de 82,5% em relação aos R$ 7,41 bilhões registrados um ano antes. Em dólares, o Ebitda ajustado foi de US$ 4,31 bilhões, levemente acima das projeções compiladas pelo InfoMoney. A  margem Ebitda ajustada foi de 50,6%, alta de 14,3 pontos percentuais ante os 36,3% registrados na comparação anual.

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A receita líquida somou  R$ 26,742 bilhões no período, 30% superior aos R$ 20,574 bilhões registrados no mesmo período de 2016, mas 12,8% frente o quarto trimestre de 2016

Em dólares, a receita líquida subiu 59,2%, a US$ 8,52 bilhões, em linha com as estimativas compiladas pelo InfoMoney, mas abaixo das estimativas compiladas pela Bloomberg, de US$ 9,06 bilhões. Segundo a Vale, a receita foi “impactada negativamente pelo menor volume sazonal de vendas de Ferrosos (US$ 1,271 bilhão) e por paradas para manutenções programadas e interrupções operacionais no segmento de Metais Básicos (US$ 203milhões)”. 

Já a dívida líquida foi para US$ 22,8 bilhões, ante US$ 27,7 bilhões nos três primeiros meses do ano anterior. 

A Vale destacou ainda que o fluxo de caixa livre foi de R$ 7,388 bilhões nos primeiros três meses do ano, enquanto o caixa gerado pelas operações foi de R$ 12,770 bilhões apesar do aumento dos estoques de minério. A Vale destacou que o efeito líquido de caixa com a venda e ou aquisição de ativos e investimentos totalizou R$ 2,413 bilhões em decorrência, principalmente, da conclusão da venda de parte de participação na mina de carvão de Moatize, em Moçambique e do Corredor Logístico de Nacala para a Mitsui.

Desalavancagem
Em vídeo publicado no website da mineradora, Luciano Siani, diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores, afirmou  que a "companhia está na trajetória de desalavancagem e nos próximos trimestres, com aumento sucessivo de produção em todas as linhas de negócios, vamos atingir resultados ainda melhores”.

"A Vale começa o ano de 2017, no primeiro trimestre, “em grande estilo”, disse ele, afirmando que, "embalado pela inauguração do S11D, nós fechamos o primeiro trimestre com recorde de produção para um primeiro trimestre em Carajás, 36 milhões de toneladas, e para o minério de ferro como um todo, 86 milhões de toneladas”.

“Vendemos um pouco menos, no entanto, porque o primeiro trimestre é naturalmente um trimestre de menores produção e vendas do que o quarto trimestre. Por essa razão a nossa geração de caixa medida pelo Ebitda decresceu ligeiramente”. 

“No entanto, o lucro líquido em reais, de R$ 7,9 bilhões foi o melhor resultado para a empresa desde 2013. Com tudo isso, conseguimos reduzir a dívida de forma substancial, decrescendo mais de US$ 2 bilhões, de US$ 25 bilhões no quarto trimestre de 2016 para US$ 22,8 bilhões no primeiro trimestre de 2017", afirmou. 
Especiais InfoMoney


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