terça-feira, 17 de setembro de 2013

A QUEDA DA LUCAIA

CARAJÁS PARA MUITOS, É APENAS UM BURACO...


Mais uma firma que chegou em Parauapebas cheia de sonhos e esperança se foi. E foi-se da pior forma, abandonando tudo e todos para trás. Ao lado do nosso escritório aqui na Cidade Nova, sempre observávamos a movimentação na sua porta. E não era profissional.
Claro que não estavam preparados para trabalhar para a mineradora VALE, com seus controles e procedimentos fora do normal. Estes controles e procedimentos VALE elevam sobremaneira os custos de quem presta serviços. Precisamos urgente de treinamento e consultoria para quem vier trabalhar para a MINERADORA VALE aqui no norte do país. 


São regras contratuais draconianas, procedimentos que limitam o bom senso e expõe a postura matriarcal e escravocrata dessa empresa. Quase impossíveis de serem cumpridas por empresas comuns, haja visto o nível das ultimas que saíram as pressas de Carajás para não perderem tudo: Odebrecht, OAS, Camargo Correa e tantas outras nestes últimos 20 anos que vivemos, observamos e analisamos a cadeia de suprimentos da VALE aqui na região. Alias, objeto de nosso estudo há quase uma década e em breve nas livrarias o resultado dessa análise de loucuras gerenciais: minério sem logística.


POSTURA PADRÃO

É comportamento padrão a chegada dessas empresas que vão falir aqui em Carajás: arrogância, deslumbramento, má gestão e gerentes incompetentes. Acreditamos que estes expatriados são vistos em suas corporações como aventureiros, tal seu procedimento em relação a consultorias e conselhos locais. Dez entre dez dessas empresas ignoram nossa visita, não lê-em o arcadiapbs.blogspot.com e não conhecem a região norte. Não conhecem a VALE e sua historia de empresa que gere seus contratos da forma como faz aqui com todos os empreiteiros: trata mal, cobra em excesso e se contradiz na gestão de seus próprios recursos. Os gerentes expatriados não falam conosco, estão muito ocupados para pensar, não conhecem custos locais, não administram seu pessoal e nada entendem alem de por a obra em funcionamento. E mal, muito mal. A Construtora Apia levou seis meses para começar um contrato e acreditamos que eles estão perdendo rios de dinheiro. O mesmo com a DService, Formatto, UTC, construtora Rio e tantas outras empreiteiras que estão trocando seis por meia dúzia, é esperar para ver até onde eles agüentam ir. 


Ao ignorar novas técnicas de gestão local, ao concentrar em cumprir mandamentos VALE, totalmente fora de sua realidade é que estes gerentes locais se perdem e enterram sua empresa, não importa seu porte ou história: a região demanda por terceirização, redução de custo fixo, monitoramento de gastos e cuidado na seleção do pessoal, todos, de engenheiros a ajudantes. Há uma forte indústria de proteção ao trabalhador local: se roubam, não são punidos, se fazem corpo mole, não se tem alternativa, se não comparecem ao trabalho, o prejuízo é exclusivo da empreiteira. Segunda feira é um dia terrível para todos os contratos. O trabalhador, superprotegido, não dispende esforço algum. Não há sindicatos, não há grupo de empresários pensando em como melhorar estas relações. A ACIP local, nada mais é que um grupo da VALE. São os primeiros a denegrir as empresas que estão em dificuldade e monitorados de dentro por representante VALE, nada fazem no sentido de atribuir responsabilidades ou propor novas formas de gestão as empreiteiras.

QUEDA DA LUCAIA

Repetindo a historia, ela abandona sua sede, foge dos fornecedores e entrega seu cartel aos peões que agora lutam para receber seus direitos.  Estão furiosos, a porta do antigo escritório e na Justiça do Trabalho local. Vão receber de uma forma ou de outra. A VALE deve ter retido valores substanciais do seu contrato, levando-a a tomar esta patética decisão, porque a VALE não negocia. Prefere mil vezes encorpar a mais-valia gerada pelos serviços não pagos e continuar mantendo a indústria das ações trabalhistas e a paralisia dos sindicatos locais. Afinal, manter empresas serias em rédea curta e baixos salários locais,  é uma formula perfeita para financiar a custo zero a expansão continua da exploração da maior reserva de ferro nobre do mundo. E longe dos olhos de todos: Parauapebas não tem internet, rede bancaria, hospital, esgoto sanitário publico, água tratada, serviços financeiros. Não tem nada. A mineração traz apenas sofrimento e humilhação aos que acreditam que o trabalho honesto é a forma ideal de sobrevivência.


Empreiteiros, antes de comemorarem o ganho de licitações milionárias com a VALE, contrate nossos serviços para analisar o que se ganhou. Muitas vezes, você acabou de ganhar foi um cavalo de tróia, não o crescimento do seu negocio. As grandes empresas aqui citadas podem dar referencias ao nosso comentário.
E são empresas de grande porte, acostumadas a grandes desafios. Todas perderam. Podemos analisar seu contrato, produzir uma imagem de seus custos reais e definir uma margem de sucesso ou fracasso, para você entrar com segurança em campo minado. 



 Somos a EXCLUSIVA. SOMOS ON DEMAND.

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