Mais uma firma que chegou em Parauapebas cheia de sonhos e esperança se foi. E foi-se da pior forma, abandonando tudo e todos para trás. Ao lado do nosso escritório aqui na Cidade Nova, sempre observávamos a movimentação na sua porta. E não era profissional.
Claro
que não estavam preparados para trabalhar para a mineradora VALE, com seus
controles e procedimentos fora do normal. Estes controles e procedimentos VALE elevam
sobremaneira os custos de quem presta serviços. Precisamos urgente de
treinamento e consultoria para quem vier trabalhar para a MINERADORA VALE aqui
no norte do país.
São
regras contratuais draconianas, procedimentos que limitam o bom senso e expõe a
postura matriarcal e escravocrata dessa empresa. Quase impossíveis de serem
cumpridas por empresas comuns, haja visto o nível das ultimas que saíram as
pressas de Carajás para não perderem tudo: Odebrecht, OAS, Camargo Correa e tantas
outras nestes últimos 20 anos que vivemos, observamos e analisamos a cadeia de
suprimentos da VALE aqui na região. Alias, objeto de nosso estudo há quase uma década
e em breve nas livrarias o resultado dessa análise de loucuras gerenciais: minério
sem logística.
POSTURA PADRÃO
É
comportamento padrão a chegada dessas empresas que vão falir aqui em Carajás:
arrogância, deslumbramento, má gestão e gerentes incompetentes. Acreditamos que
estes expatriados são vistos em suas corporações como aventureiros, tal seu
procedimento em relação a consultorias e conselhos locais. Dez entre dez dessas
empresas ignoram nossa visita, não lê-em o arcadiapbs.blogspot.com e não
conhecem a região norte. Não conhecem a VALE e sua historia de empresa que gere
seus contratos da forma como faz aqui com todos os empreiteiros: trata mal,
cobra em excesso e se contradiz na gestão de seus próprios recursos. Os
gerentes expatriados não falam conosco, estão muito ocupados para pensar, não
conhecem custos locais, não administram seu pessoal e nada entendem alem de por
a obra em funcionamento. E mal, muito mal. A Construtora Apia levou seis meses
para começar um contrato e acreditamos que eles estão perdendo rios de
dinheiro. O mesmo com a DService, Formatto, UTC, construtora Rio e tantas
outras empreiteiras que estão trocando seis por meia dúzia, é esperar para ver
até onde eles agüentam ir.
Ao
ignorar novas técnicas de gestão local, ao concentrar em cumprir mandamentos
VALE, totalmente fora de sua realidade é que estes gerentes locais se perdem e
enterram sua empresa, não importa seu porte ou história: a região demanda por
terceirização, redução de custo fixo, monitoramento de gastos e cuidado na
seleção do pessoal, todos, de engenheiros a ajudantes. Há uma forte indústria
de proteção ao trabalhador local: se roubam, não são punidos, se fazem corpo
mole, não se tem alternativa, se não comparecem ao trabalho, o prejuízo é
exclusivo da empreiteira. Segunda feira é um dia terrível para todos os
contratos. O trabalhador, superprotegido, não dispende esforço algum. Não há
sindicatos, não há grupo de empresários pensando em como melhorar estas
relações. A ACIP local, nada mais é que um grupo da VALE. São os primeiros a
denegrir as empresas que estão em dificuldade e monitorados de dentro por
representante VALE, nada fazem no sentido de atribuir responsabilidades ou propor
novas formas de gestão as empreiteiras.
QUEDA
DA LUCAIA
Repetindo
a historia, ela abandona sua sede, foge dos fornecedores e entrega seu cartel
aos peões que agora lutam para receber seus direitos. Estão furiosos, a porta do antigo escritório
e na Justiça do Trabalho local. Vão receber de uma forma ou de outra. A VALE
deve ter retido valores substanciais do seu contrato, levando-a a tomar esta
patética decisão, porque a VALE não negocia. Prefere mil vezes encorpar a
mais-valia gerada pelos serviços não pagos e continuar mantendo a indústria das
ações trabalhistas e a paralisia dos sindicatos locais. Afinal, manter empresas
serias em rédea curta e baixos salários locais,
é uma formula perfeita para financiar a custo zero a expansão continua
da exploração da maior reserva de ferro nobre do mundo. E longe dos olhos de
todos: Parauapebas não tem internet, rede bancaria, hospital, esgoto sanitário
publico, água tratada, serviços financeiros. Não tem nada. A mineração traz
apenas sofrimento e humilhação aos que acreditam que o trabalho honesto é a
forma ideal de sobrevivência.
Empreiteiros,
antes de comemorarem o ganho de licitações milionárias com a VALE, contrate nossos serviços para analisar o
que se ganhou. Muitas vezes, você acabou de ganhar foi um cavalo de tróia,
não o crescimento do seu negocio. As grandes empresas aqui citadas podem dar
referencias ao nosso comentário.
E são empresas de grande porte, acostumadas a grandes desafios. Todas perderam. Podemos analisar seu contrato, produzir uma imagem de seus custos reais e definir uma margem de sucesso ou fracasso, para você entrar com segurança em campo minado.
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Somos a EXCLUSIVA. SOMOS ON DEMAND.
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